Celular tinha mensagens que incriminam Bolsonaro, afirma ex-presidente da Petrobras

Quando questionado, ele não negou a veracidade das informações

Atualizado em 26 de junho de 2022 às 20:25
Roberto Castello Branco, presidente da Petrobras. Imagem: Reprodução.

Em uma troca de mensagens que teria acontecido no último sábado (25), o ex-presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, disse em um grupo de economistas que o celular corporativo da estatal que devolveu, tinham mensagens que poderiam incriminar o atual presidente Jair Bolsonaro (PL), e ainda o chamou de psicopata.

“Se eu quisesse atacar o Bolsonaro não foi e não é por falta de oportunidade (sic). Toda vez que ele produz uma crise, com perdas de bilhões de dólares para seus acionistas, sou insistentemente convidado pela mídia para dar minha opinião. Não aceito 90% deles [dos convites] e quando falo procuro evitar ataques”, afirmou Branco, que continuou: “No meu celular corporativo tinha mensagens e áudios que poderiam incriminá-lo. Fiz questão de devolver intacto para a Petrobras”.

Sem dar detalhes sobre quais crimes Bolsonaro teria cometido e quais os registros exatos que tinham no aparelho, ele também declara que: “Já ouvi de seu presidente psicopata que nos vagões dos trens da Vale, dentro da carga de minério de ferro vendido para os chineses, ia um monte de ouro”.

As informações vieram do Metrópoles, que relata ter entrado em contato com o ex-presidente da estatal, mas ele disse que não comentaria o assunto, contudo, não negou a conversa. “Se nunca comentei, não vou comentar agora. Até porque me desfiz das provas”, respondeu Roberto.

Clique aqui para se inscrever no curso do DCM em parceria com o Instituto Cultiva

Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link

Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link