O jornalista e advogado Glenn Greenwald foi, mais uma vez, alvo de censura por parte da Justiça. Nesta terça-feira (29), o juiz Austregésilo Trevisan, da 17ª Vara Cível de Curitiba, mandou o Twitter apagar novas publicações do norte-americano contra o pré-candidato à Presidência Sergio Moro (Podemos).
Com a decisão, foi estabelecido um prazo de 24 horas para que a plataforma exclua 6 postagens em que Greenwald chama Moro de corrupto e critica o processo judicial movido pelo ex-juiz para conseguir a exclusão de uma postagem anterior. Caso o Twitter descumpra a ordem, a multa diária é de R$ 10.000.
Nas novas publicações, o paranaense é acusado pelo jornalista de tentar censurá-lo. “O ex-juiz e suposto candidato à presidência foi à justiça para tentar me silenciar justamente porque sabe que há inúmeras provas que comprovam sua má conduta. Quer intimidar os outros ao silêncio”, escreveu.
Continuando sua cruzada de censura, @SF_Moro convenceu um juiz no Paraná a ordenar ao Twitter que apagasse mais dos meus tweets. Tb pediu que o Twitter fosse obrigado a apagar meu relatório do YouTube mostrando as evidências da sua corrupção (YouTube é do Google, não Twitter🤷♂️). https://t.co/2nZwXdzezL
— Glenn Greenwald (@ggreenwald) March 29, 2022
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Juiz já havia condenado Glenn anteriormente
Em 15 de março, o juiz Austregésilo Trevisan já havia censurado Greenwald. Ele decidiu que o advogado teve “aparente intenção de prejudicar publicamente a imagem” de Moro, pré-candidato à presidência pelo Podemos. A Justiça do Paraná determinou que o Twitter apagasse a publicação da declaração do norte-americano.
O jornalista divulgou uma nota, após a decisão, contra a censura imposta a ele por chamar o ex-juiz de “corrupto”.
Em resposta, o jornalista disse que reafirma “integralmente” tudo o que escreveu na postagem. “O comportamento corrupto de Sergio Moro como juiz levou à reversão da condenação de Lula”, declarou.
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