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Centrais sindicais pedem manutenção do auxílio emergencial de R$ 600 na Avenida Paulista

Sindicalistas fazem ato diante do BC na Avenida Paulista: pressão no Congresso. Foto: Reprodução/Montagem RBA

Publicado originalmente no site da Rede Brasil Atual (RBA)

POR VITOR NUZZI

Representantes de seis centrais sindicais fizeram no final da manhã desta terça-feira (3) ato público, em São Paulo, para cobrar manutenção do auxílio emergencial no valor de R$ 600 e da desoneração da folha de pagamento. A manifestação foi realizada diante da sede do Banco Central, na Avenida Paulista.

No caso da desoneração da folha, os sindicalistas lembram que a prorrogação deve ser por prazo determinado, com a condição de que haja garantia de emprego durante a vigência. A princípio, a medida termina em 31 de dezembro. O Congresso aprovou a prorrogação por um ano, mas Jair Bolsonaro vetou. Está prevista para amanhã (4) sessão conjunta do parlamento para apreciar vetos presidenciais, inclusive sobre a desoneração.

Circulam estimativas de que pelo menos 1 milhão de empregos poderão ser eliminados se a desoneração acabar agora. O país atingiu nível recorde de desemprego, conforme pesquisa divulgada na semana passada pelo IBGE.

Abaixo-assinado

Sobre o auxílio, as centrais se mantêm em campanha para que a Medida Provisória 1.000 entre na pauta. Apresentada há dois meses, a MP prorrogou o benefício até dezembro, mas reduzindo o valor pela metade, para R$ 300. A oposição apresentou emendas restabelecendo os R$ 600. E as entidades sindicais, por sua vez, têm um abaixo-assinado (aqui) para ajudar a pressionar deputados e senadores.

“Mais de 60 milhões de brasileiros dependem exclusivamente do auxílio para sobreviver, em consequência dos efeitos da pandemia, da crise econômica e da irresponsabilidade e incompetência do governo Bolsonaro”, afirmam as centrais que organizaram o ato. “O auxílio impacta diretamente na economia: atende trabalhadores informais, alimenta o consumo, a atividade nas empresas e protege milhões de empregos. Faz a roda da economia girar. E, desde abril, impede que o Brasil mergulhe em uma crise econômica ainda maior, o que afetaria também os empregos dos trabalhadores formalizados.”

Diario do Centro do Mundo

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