De acordo com a jornalista Eliane Cantanhêde, em sua coluna no Estadão, os militares estão fazendo “uma ameaça atrás da outra”, sempre com o objetivo de “agradar ao capitão insubordinado que assumiu a Presidência e pinta e borda com eles. ‘Qualquer coisa’ incluiria até golpe”.
Um oficial do Exército entrevistado pela jornalista defende: “Cerca os caras, julga, condena e prende todo mundo. Acabou-se a história”. O homem faz parte de um grupo grande de militares que é contra o PT e o ex-presidente Lula.
Segundo ela, o presidente Jair Bolsonaro (PL) por enquanto não planeja dar um golpe militar, mas está criando “um clima de tumulto e instabilidade com sua turba civil, que armou com revólveres e fuzis e pode entrar em ação em caso de derrota” na eleição deste ano.
Cantanhêde afirma que os comandantes das Forças Armadas não estão dispostos a “jogar seu nome na lama da história contra a democracia”, mas que podem exercer seu autoritarismo contra opositores do governo.
“O problema é que, quando o general da ativa Eduardo Pazuello dizia que ‘um manda, outro obedece’, os militares ficavam indignados com a sabujice e agora, quando é a democracia em jogo, a Defesa passa a ideia de que ‘um manda, todos obedecem'”, diz o texto.
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