O cerco está se fechando para Bolsonaro.
Isolado, acuado pela CPI do Genocídio, desacreditado, visto como pária aqui e no exterior, desce ladeira abaixo no conceito dos eleitores.
O capitão é tão ruim que conseguiu algo que parecia impossível: unir o PT e o PSDB em torno de um nome comum.
Nesta sexta, o Brasil descobriu que FHC e Lula se encontraram num almoço promovido por Nelson Jobim, que foi do STF e ocupou o ministério da Justiça no governo do tucano.
Pauta da conversa: debater o caos do país na gestão do genocida e o que é preciso fazer para varrer o cidadão da vida pública nacional.
Na semana que vem, Haddad e o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, se encontram numa live para falar de democracia.
Dos partidos de centro, a maioria já sinalizou – o PSD de Gilberto Kassab, por exemplo – que a opção mais sensata é uma articulação ampla para tirar o irresponsável do poder.
O DEM, que ainda mantém apoio a Bolsonaro, começa a dar sinais de que não vai resistir ao movimento que se organiza em torno de uma agenda civilizatória mínima contra o caos.
Ao lado de Bolsonaro, a tendência é que fiquem os zumbis da extrema-direita.
A articulação já é identificada pelas pesquisas.
A última, do instituto Vox Populi, divulgada na manhã desta sexta, 21, pelo jornalista Guilherme Amado, do site Metrópoles, mostra que o nome de Lula é o favorito para vencer em 2022 já no primeiro turno.
O Vox Populi fez levantamento espontâneo e estimulado.
A pergunta foi: “Embora as eleições para presidente ainda estejam longe, se a eleição fosse hoje, em quem você votaria?”.
Na pesquisa estimulada, Lula vence com 43%. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) atinge 24%. Mais distante aparecem Luciano Huck (8%) e Ciro Gomes (5%). Nesse caso, a soma de índice dos outros candidatos não chega ao número de Lula.
No caso da escolha espontânea, Lula aparece com 33%; Jair Bolsonaro com 19%; e Ciro Gomes com 2%.
Confira os números:
Voto estimulado
Voto Espontâneo
Segundo turno
No segundo turno, diante de cenários contra Bolsonaro, Ciro Gomes (PDT) e João Doria (PSDB), o petista também leva vantagem.
Contra o atual presidente, Lula 55% das intenções, enquanto Bolsonaro fica com 28%. Ninguém/branco/nulo alcança 14% e 3% não sabem. Com Ciro Gomes, a vantagem é 52% contra 19%. E diante de Doria, a vitória seria mais tranquila: 56% contra 14%. Nesse caso, o governador paulista tem menos intenções do que a categoria ninguém/branco/nulo (27%).
Veja:
A continuar assim, Bolsonaro será preso ou linchado em praça pública no ano que vem.