O surgimento das redes sociais resultou num elemento catalizador da brutalidade do brasileiro.
Cidadãos que estavam separados de repente se juntaram num espaço público e puderam dar vazão a todo e qualquer sentimento de opressão e vingança, sem dó.
Bolsonaro e seus filhos tiveram o mérito de enxergar e potencializaram a voz dessas pessoas. A cultura da violência então se espalhou e varreu o país, agora com risco de instalação de um governo totalitário.
É o Brasil na crise da pandemia.
Bolsonaro e cia. não aceitam nenhuma ação focada em medidas de prevenção ao vírus, como isolamento social, por exemplo, aliás como acontece em todos os países.
Então usam a ameaça da força para impor suas ideias. Querem que a sociedade se exponha ao problema e, baseados no conceito de imunidade de rebanho, morra quem tiver de morrer e salvem-se aqueles que puderem.
O cartunista Miguel Paiva retrata com genialidade nesta charge como a turma trata a questão do trabalho na pandemia, ainda que especialistas e a ciência mostrem que é a vacina, e não a exposição dos empregados, a melhor opção para vencer o desafio.