A União Europeia considera o G20 como um espaço fundamental para a resolução de disputas entre países desenvolvidos e em desenvolvimento, especialmente diante de desafios globais como a crise na Ucrânia. A opinião é de Josep Borrell, chefe da diplomacia do bloco europeu.
De acordo com diplomata, o Brasil desempenha um papel crucial como mediador nesse contexto, conectando nações com diferentes níveis de desenvolvimento e demonstrando a eficácia do multilateralismo em momentos de crise.
Borrell destaca a importância da participação do Brasil na primeira reunião do G20 sob sua presidência, ressaltando que o país possui uma posição estratégica para promover o diálogo entre as nações e buscar soluções para os desafios globais.
“Precisamente porque o G20 é o fórum mais adequado para enfrentar os desafios globais, discutiremos estas complexas tensões geopolíticas. Aqui, o papel fundamental do Brasil como ator global torna-se crucial, conectando países em desenvolvimento e desenvolvidos e mostrando que o multilateralismo funciona em tempos de crise”, declarou durante entrevista à Folha de S.Paulo.
Cenário além das questões econômicas
Ao abordar questões específicas como o acordo UE/Mercosul, Borrell enfatizou a relevância do G20 como um espaço para discutir não apenas questões econômicas, mas também desafios sociais, ambientais e de segurança global. Ele destacou que o multilateralismo é essencial para enfrentar questões como fome, pobreza e desigualdade, e o Brasil desempenha um papel fundamental nesse sentido.
Além disso, Borrell ressaltou a importância de considerar as preocupações e sensibilidades de todos os envolvidos nas negociações internacionais, incluindo agricultores e grupos ambientalistas. Ele comentou a necessidade de buscar um equilíbrio entre interesses econômicos e questões como proteção ambiental e direitos humanos, afirmando que o diálogo e a cooperação são essenciais para encontrar soluções sustentáveis para os desafios globais.
“A presidência do G20 estabeleceu prioridades que colocam os interesses e preocupações do chamado Sul Global: lutar contra a fome, pobreza e desigualdade; apoiar o desenvolvimento sustentável; e promover a reforma da governança global”, disse.
Relação brasileira com a Ucrânia
No contexto da crise na Ucrânia, Borrell reiterou a posição da União Europeia em defesa da democracia e do Estado de direito, destacando a importância de apoiar países que enfrentam ameaças à sua soberania e integridade territorial.
Ele enfatizou a necessidade de condenar agressões e violações dos direitos humanos, reafirmando o compromisso da UE com a promoção da paz e estabilidade na região.
“Se Putin prevalecer, isso enviaria um sinal muito perigoso de que países poderosos podem mudar as fronteiras arbitrariamente e que ‘o poder faz o direito’. Isto é importante não só para a Europa, mas também para América Latina, Ásia, África e o mundo como um todo”, declarou o diplomata.
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