– Uma conversa descontraída com Renato Gaucho, falando de Brasil e futebol.
– Amanhã, na Vila, verei o clássico SanSão. Um abraço às torcidas do Santos e São Paulo! pic.twitter.com/TaHgJNILjs
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) November 15, 2019
Publicado no blog do Moisés Mendes
Chega de Renato Portulappi.
Não merecemos ter um técnico na contramão da tendência mundial de engajamento das celebridades do esporte à luta contra o racismo, a homofobia e a xenofobia.
Ninguém espera que Renato tenha a lucidez dos jogadores e dos técnicos do Chile e da Argentina (seria pedir demais).
Mas o Grêmio não pode ter seu nome associado a um governante da extrema direita e admirador de torturadores.
Chega de ouvir a voz bolsonarista de Renato.
Chega das lições reacionárias de um cara que não pode induzir adolescentes gremistas ao erro de admirar uma família formada por aberrações políticas ligadas a milicianos.
Renato tenta vincular a história e a imagem do Grêmio ao que o Brasil tem hoje de mais repulsivo desde a ditadura.
Chega. Ele não tem esse direito.
Vamos dar ao Grêmio a chance de ser um clube comprometido incondicionalmente com o humanismo, sem concessões à exaltação de fascistas.
Não precisa ser um Bahia.
Que seja um clube com líderes que estejam de acordo com o que pensa a maioria da sua torcida.
A não ser que a torcida tricolor seja hoje de maioria bolsonarista.
Se essa for a realidade, estou fora.
Chega.