Cheio de amor para dar, Alexandre Garcia tietou Bolsonaro e seus estafetas na posse

Atualizado em 2 de janeiro de 2019 às 23:15
Leilane achou melhor não fazer essa pergunta seus colegas da Globo

A apresentadora Leilane Neubarth, uma espécie de Silvio Santos da GloboNews, vive no Twitter dando cacetadas ao léu, postando boçalidades num português claudicante (vamos dar de barato que Leilane nunca teve que escrever nada).

Numa dessas incursões, fez a seguinte pergunta: “será que alguém vai fazer uma reportagem com os jornalistas experientes em coberturas de posse para contar como foram as condições de trabalho nesta cerimônia???”

Ela se referia aos maus tratos relatados pelos repórteres.

Como já foi dito aqui no DCM, é o tipo de sugestão que o jornalista dá na reunião de pauta.

Por que ela não o fez?

Uma explicação é que Leilane sabe que não é levada a sério na casa e, em protesto, jogou o questionamento na internet.

Agora, se a curiosidade é genuína, ela poderia levar um papo com o ex-colega Alexandre Garcia, que saiu da emissora pouco antes do Ano Novo, como foi das outras vezes.

Alexandre acompanha de perto esse tipo de cerimônia desde os tempos do general João Figueiredo, a quem serviu como porta voz.

Com Jair Bolsonaro, Garcia rasgou a fantasia e se portou como uma belieber em meio aos seus.

Tietou Moro, JB, Mourão, o cirurgião que vai operar o líder, Michelle, Luciano Hang.

Enquanto isso, seus colegas eram impedidos de ir ao banheiro, recebiam ameaças e tinham maçãs confiscadas.

Foi assim com Collor? E com Fernando Henrique? Bonner cuspiu no suco de tomate do coquetel com Dilma?

Alexandre é a chamada testemunha viva da história.

Pergunta para o Alê como era as “condições de trabalho”, Leilane.