China pede proteção às instalações nucleares na Ucrânia

Atualizado em 4 de março de 2022 às 9:45
Porta-voz do ministro das relações exteriores da China.
“Vamos monitorar a situação”, disse o porta-voz do Ministro das Relações Exteriores da China/ Foto: Reuters.

Nesta sexta-feira (04), o Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Yi, pediu a todos os lados que garantam a segurança das instalações nucleares na Ucrânia.

A solicitação veio após um incêndio em um prédio adjacente à usina nuclear de Zaporizhzhia, que mais tarde foi tomada por forças russas. O incidente não escalou para uma catástrofe nuclear. O fogo começou nas primeiras horas desta sexta após um ataque russo, segundo as autoridades ucranianas, fazendo crescer um temor de uma possível explosão de reator.

“Vamos monitorar a situação e pedir a todos os lados que exerçam moderação, evitem a escalada e garantam a segurança das instalações nucleares relevantes”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Wang Wenbin, em pronunciamento diário.

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A cautela da China

Os temores de um possível desastre nuclear na usina de Zaporizhzhia espalharam o alarme pelas capitais mundiais, antes que as autoridades cessassem o incêndio em um prédio utilizado como centro de treinamento.

A China, entretanto, se recusou a condenar o ataque da Rússia à Ucrânia ou chamá-lo de invasão. Wang disse na sexta-feira que a China está “muito preocupada” com a situação.

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