
A Justiça argentina processou cinco pessoas pela morte do cantor Liam Payne, ex-integrante da banda One Direction. O músico morreu após cair do terceiro andar do hotel CasaSur, em Buenos Aires, em outubro deste ano.
Três pessoas foram acusadas de homicídio culposo e outras duas de homicídio culposo e fornecimento de narcóticos.
“Rogelio Nores, representante da vítima e que também acompanhou Payne nesta viagem à cidade de Buenos Aires para obter novamente seu visto norte-americano; a gerente do hotel CasaSur, Gilda Martín, e o gerente da recepção do hotel, Esteban Reynaldo Grassi, são os três acusados de homicídio culposo. O juiz também impôs um embargo aos três no valor de 50 milhões de pesos cada um”, disse a Procuradoria-Geral da República argentina.
O garçom, Braian Paiz, que Payne conheceu no bairro de Puerto Madero, e um funcionário do hotel, Ezequiel Pereyra, foram processados por “fornecimento de entorpecentes”.
De acordo com a juíza Laura Bruniard, ficou comprovado que, minutos antes da morte, “Payne não conseguia cuidar de si mesmo”.
Em sua decisão, a magistrada citou a filmagem de uma câmera de segurança no lobby do hotel, na qual o cantor aparece desmaiado, sendo carregado para o quarto por três pessoas.
“Levar Payne para seu quarto no estado em que ele estava era colocar sua vida em risco”, afirmou a juíza. “A consciência de Payne estava alterada e havia uma varanda na sala. O adequado era deixá-lo em local seguro e acompanhado até a chegada do médico”, acrescentou.
Um exame toxicológico realizado após a morte identificou a presença de substâncias como cocaína, crack e outras drogas no organismo do artista.