Mesmo tendo apenas um dígito nas pesquisas eleitorais, Ciro Gomes (PDT) tem feito planos. Na última quinta-feira (14), o pré-candidato à presidência disse que convidará toda a diretoria do Banco Central a se demitir, caso ele vença as eleições acontecerão em outubro.
“No primeiro dia do meu governo nós somos todos cavalheiros, a atual direção do Banco Central será convidada a se demitir. Ficou alguma dubiedade?”, declarou o presidenciável. O posicionamento ocorreu ao Manhattan Connection, do canal MyNews.
Ele ainda relatou que, se for presidente, não quebrará nenhum contrato, isto porque revogará nos seis primeiros meses o atual estatuto da autonomia.
“O Banco Central brasileiro comigo será mandatário, portanto gozará de uma autonomia operacional, mas para cumprir a menor inflação a pleno emprego. Hoje o regime de metas de inflação determina apenas a perseguição da menor inflação, desconsiderando qualquer outra ordem de considerações ou valores, o que é um absurdo completo, criminoso num país com essa situação social e econômica. E só tem uma arma para atirar, que é a taxa de juros”, explicou.
Ciro volta a falar de Lula
O pedetista aproveitou para falar sobre Lula. Ele relatou que Gleisi Hoffmann disse em um jantar com empresários que o líder das pesquisas pretende manter Roberto Campos Neto como presidente do Banco Central até 2024, quando acaba o mandato.
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