O ministro da Casa Civil e presidente do PP, Ciro Nogueira, anunciou no início deste mês que os diretórios estaduais do partido podem usar como preferirem o tempo de TV distribuídos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) às legendas no primeiro semestre.
Por causa dessa decisão, grupos regionais que têm posição contrária a de Jair Bolsonaro estarão livres para veicular qualquer conteúdo nas propagandas políticas, incluindo a exibição de políticos adversários do presidente.
O Partido Progressista (PP) terá 40 inserções de 20 minutos durante o primeiro semestre. A decisão de Ciro Nogueira foi formalizada através de uma mensagem de WhatsApp aos correligionários, e foi bastante comemorada por diversos políticos que não querem associar a sua imagem com a do presidente Bolsonaro.
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Com decisão de Ciro Nogueira, estados terão autonomia para decidir o que veiculará
No estado do Rio, por exemplo, o prefeito de Nova Iguaçu, Rogério Lisboa (PP), tem pretensões de apoiar Cláudio Castro para o governo estadual e Lula (PT) para a presidência. Na Bahia, o vice do governador Rui Costa (PT), João Leão (PP), sairá candidato ao Senado na chapa com Jaques Wagner, do PT.
Ricardo Barros, uma das lideranças do partido, disse que “se o PP de São Paulo decidir ir com o Rodrigo Garcia, o PP vai ceder o tempo para o Rodrigo Garcia. Se na Bahia, for com o PT, o tempo de TV vai para o PT. Cada estado decide”.
“A orientação nacional é tentar alinhar com o candidato do Bolsonaro, mas orientação não é obrigação. A prioridade é aumentar a bancada. Cada estado fará composições para permitir eleger o maior número de deputados”, completou.
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