
Nesta segunda-feira (14), a equipe médica que acompanha Jair Bolsonaro (PL) no Hospital DF Star, em Brasília, concedeu uma entrevista coletiva para comentar sobre a cirurgia do ex-mandatário. A unidade hospitalar também divulgou um novo boletim médico sobre o estado de saúde dele.
Segundo os médicos, Bolsonaro continua internado na UTI. O procedimento foi descrito como complexo. O estado de saúde é estável, mas requer monitoramento constante durante as primeiras 48 horas do pós-operatório.
O médico cardiologista Leandro Echenique afirmou que o procedimento teve bom resultado. “Cirurgia extremamente complexa. Tinha muita aderência (no intestino), mas o resultado foi excelente”, disse. Ele também destacou que “não houve complicação” e que “todas as medidas preventivas serão tomadas”.
“Foi uma cirurgia extremamente complexa e delicada. (…) Felizmente, terminou muito bem, o resultado final foi excelente, mas é claro que um procedimento de 12 horas implica em alguns cuidados muito específicos do pós-operatório. (…) Não houve nenhuma complicação, realmente… pic.twitter.com/ZLqePfJfgj
— GloboNews (@GloboNews) April 14, 2025
Já o cirurgião Cláudio Birolini explicou que o intestino de Bolsonaro apresentava sinais de sofrimento há meses, o que exigiu cuidados redobrados. “A gente precisa deixar o intestino dele descansar, desinflamar, retomar a atividade, para só depois pensar em realimentação por via oral”, afirmou. Por enquanto, Bolsonaro seguirá recebendo nutrição diretamente na veia.

O ex-presidente foi operado no domingo (13), em um procedimento que durou 12 horas e teve como objetivo liberar aderências intestinais e reconstruir a parede abdominal. Ele está internado desde sábado (12/4), após ter sido transferido de Natal (RN), onde foi hospitalizado com quadro de sub obstrução intestinal. Bolsonaro passou mal durante agenda no interior do estado e foi levado de helicóptero para a capital potiguar. Depois, foi transferido para o Distrito Federal.
Birolini afirmou que, mesmo sem ter acompanhado presencialmente outras internações, considera este o caso mais grave desde a facada sofrida por Bolsonaro na campanha de 2018.
O médico também declarou que o problema do ex-presidente não foi 100% resolvido e que “novas aderências vão se formar”. “As aderências vão se formar, isso aí é inevitável. Um paciente que tem um abdômen hostil, por mais que você solte tudo, essas aderências vão se formar”, informou.
A equipe segue acompanhando a evolução do quadro clínico nas próximas horas.
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