Clássico: Michelle Bolsonaro diz que retirada de obras sacras é coisa de “funcionário petista”. Por Kiko Nogueira

Atualizado em 18 de dezembro de 2018 às 17:53
Michelle e Jair em culto na Igreja Batista Atitude

Michelle Bolsonaro jura que não tem nada a ver com o caso da retirada das obras sacras do Palácio da Alvorada rumo ao Jaburu.

A futura primeira dama é evangélica e o capitão é sambarilove — dependendo da situação, é católico ou crente. Até se “batizou” no Rio Jordão pelas mãos do saudoso Pastor Everaldo.

Três funcionários do Planalto relataram à Folha que a transferência decorre do fato de que Michelle manifestou o desejo de vê-las em outro lugar.

Bolsonaro se disse “surpreendido” com a notícia.

Não por acaso, criam narrativas para nos desgastar a todo custo!”

O general Mourão, no entanto, confirmou o recebimento de uma escultura.

“Uma imagem de Santa Bárbara irá para o Palácio do Jaburu. Ela é, inclusive, padroeira da artilharia”, falou ao jornal.

Nas redes, Michelle atribui tudo a uma fofoca de um “funcionário petista” (até quando, Jesus amado?).

De acordo com ela, Mourão ficou entusiasmado com a padroeira da cavalaria e requereu a troca.

“É comum esse tipo de rodízio”, conta ela.

“Muita maldade das pessoas tentarem me jogar contra os católicos”.

Ela “jamais faltaria com respeito à religião dele”.

Michelle não entendeu que o problema é bem maior que isso. Para começar, ela apenas ocupa o lugar.

Mourão, por enquanto, não confirmou nem desmentiu.

Vai ser complicado quando Michelle descobrir que o Palácio da Alvorada foi feito por um comunista.

Michelle Bolsonaro diz que a santa mudou de endereço a pedido do general Mourão