Colégio de elite no qual alunou matou-se após bullyng já teve dois suicídios em 15 dias

Atualizado em 14 de agosto de 2024 às 22:54
Colégio Bandeirantes, em São Paulo. Foto: Reprodução/Google

Um aluno do Colégio Bandeirantes, tradicional instituição de ensino na Vila Mariana (SP), se suicidou na última segunda-feira (12) após sofrer bullying.

A assessoria de imprensa da unidade confirmou o caso e informou que o episódio ocorreu fora das dependências da escola.

Este não é o primeiro caso registrado no colégio. Em 2018, dois estudantes tiraram a vida em um intervalo de duas semanas. Um dos alunos estava no 3º ano do ensino médio.

Na época, a instituição afirmou que estava “acolhendo os alunos mais vulneráveis” e planejando “diversas ações de trabalho em posvenção [apoio a familiares e amigos de quem se suicidou], com assessoria de uma especialista em prevenção ao suicídio e luto por suicídio”.

“Compreendemos que cada morte deve ser tratada como um caso singular e por isso a escola procura posicionar-se respeitando as decisões e os desejos de cada família”, afirmou o Colégio Bandeirantes em nota enviada aos pais e responsáveis dos alunos.

Disque 188

A cada mês, em torno de mil pessoas procuram ajuda no Centro de Valorização da Vida (CVV). São 33 casos por dia, ou mais de um por hora. Se não for tratada, a depressão pode levar a atitudes extremas.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada dia, 32 pessoas cometem suicídio no Brasil. Hoje, o CVV é um dos poucos serviços em que se pode encontrar ajuda de graça. Cerca de 50 voluntários atendem 24 horas por dia a quem precisa.

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