Colômbia: Uma vitória com sabor de impossível. Por Gilberto Maringoni

Atualizado em 20 de junho de 2022 às 8:53
Foto: Reprodução

Por Gilberto Maringoni

A esquerda ganhar na Colômbia é algo qualitativamente diferente de uma vitória em qualquer outro país da América Latina.

Para se ter uma ideia do que significa fazer oposição às oligarquias locais, vale citar alguns números:

– 5 candidatos a presidente foram mortos desde 1948,

– 60 ativistas foram eliminados nos protestos do ano passado,

– 78 defensores de direitos humanos perderam a vida em 2021,

– 91 lideranças de oposição foram trucidadas na campanha eleitoral de 2019 (governadores, prefeitos, deputados estaduais e vereadores),

– 293 ex-guerrilheiros sofreram ataques letais desde o acordo de paz, em 2016,

– 6.402 civis foram assassinados por militares entre 2002 e 2008.

– 200 mil pessoas aproximadamente tiveram mortes violentas nos últimos 60 anos,

– 2 milhões de pessoas foram expulsas de suas terras ou locais de moradia devido à violência política desde 1980.

A esquerda vencer na Colômbia equivale ao demônio perder o poder no inferno para uma agremiação pacifista. Em eleições nas quais ele controla o sistema de votos.

(Texto originalmente publicado no FACEBOOK do autor)

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