
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vê com preocupação a eleição para o Senado em 2026 e tem alertado aliados sobre a importância da disputa.
Com dois terços das cadeiras em jogo, a oposição pode garantir maioria na Casa, o que facilitaria o avanço de pautas como impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O Planalto teme que bolsonaristas transformem o pleito em um referendo sobre temas como drogas e aborto.
Lula, segundo a Folha, tem repetido a interlocutores que trocaria “cinco governadores por um senador”, reforçando a prioridade na composição do Senado. A preocupação se deve ao fato de que grande parte das cadeiras em disputa hoje pertence a aliados do governo. Caso a oposição consiga ocupar metade das 54 vagas disponíveis, poderá barrar ou impor dificuldades a projetos do Executivo.
Os bolsonaristas já se movimentam para lançar nomes fortes na corrida pelo Senado, incluindo Michelle Bolsonaro e os filhos do ex-presidente, Eduardo e Flávio. O objetivo do grupo é consolidar um bloco majoritário na Casa, capaz de pressionar o governo.

Enquanto isso, o governo Lula ainda busca definir nomes competitivos para a disputa. Em estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, a base governista enfrenta dificuldades para encontrar candidatos viáveis. A falta de lideranças consolidadas preocupa o PT, que precisa estruturar candidaturas fortes para enfrentar a oposição.
Nos bastidores, o mandatário já sondou ao menos um ministro para disputar uma vaga no Senado, em uma estratégia para fortalecer a bancada governista. O presidente considera fundamental evitar um cenário em que a oposição tenha maioria confortável na Casa, o que poderia dificultar a aprovação de políticas e indicações do governo.
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