Com as eleições se aproximando, o governo Jair Bolsonaro (PL) e o Congresso Nacional decidiram ampliar o Auxílio Gás, e como resposta à alta no preço dos combustíveis, decidiram criar um auxílio para caminhoneiros. A informação é dada pelo jornal Folha de S.Paulo.
Nessa terça-feira (21), o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), decidiram em reunião os detalhes dessas propostas.
No caso do Auxílio Gás, segundo o setor, vendas em queda indicam que os recursos não estão sendo utilizados na compra de botijões. Além disso, de acordo com os dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), as vendas de botijão registraram queda de 5,6% nos primeiros quatro meses de 2022, em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Para essa tal ampliação, irá ser implementado um dos modelos avaliados para reduzir o intervalo do pagamento, que passaria de bimestral a mensal. Caso escolhido, a tendência é dobrar o custo do programa.
Já a proposta feita para os caminhoneiros, é que o auxílio contemple entre 700 mil e 900 mil caminhoneiros autônomos. Uma das referências nas discussões, é o piso salarial do Auxílio Brasil, de R$ 400. E a autorização para as despesas deve ser incluída na mesma PEC (proposta de emenda à Constituição) que tramita no Senado e prevê uma compensação aos estados pela redução de tributos sobre diesel e gás.
Tudo isso faz parte de um plano do governo visando as eleições. Desesperado, Bolsonaro quer diminuir os valores do gás de cozinha e dos combustíveis.