O economista Gabriel Galípolo teve sua indicação aprovada para a presidência do Banco Central (BC) pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal nesta terça (8). O colegiado teve 26 votos favoráveis ao seu nome e nenhum contrário, e agora a ida dele para o comando da autarquia deve ser aprovada pelo plenário da Casa.
Ex-secretário-executivo do Ministério da Fazenda e atualmente diretor de Política Monetária do BC, ele foi indicado ao posto pelo governo Lula em 28 de agosto. Ele conversou com mais de 60 senadores antes da sabatina desta terça.
Durante a sabatina, ele foi questionado sobre a independência do BC e sua proximidade com o presidente Lula. Galípolo afirmou que sua relação com o petista e com o atual presidente da autarquia, Roberto Campos Neto, “é a melhor possível”.
O economista ainda disse que jamais sofreu qualquer pressão de Lula desde que assumiu a diretora de Política Monetária do Banco Central. Galípolo relatou que o presidente garantiu “toda a liberdade para tomar decisões” no comando da autarquia.
O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), foi relator da indicação de Galípolo e elogiou o economista, apontando que ele possui “alto nível de qualificação profissional, a larga experiência em cargos públicos e a sólida formação acadêmica”.
O mandato de Campos Neto no comando da instituição se encerra em 31 de dezembro deste ano. Sua gestão ficou marcada por diversas críticas do presidente por conta da taxa de juros. Se a indicação de Galípolo for aprovada pelo plenário do Senado, ele assumirá em 1º de dezembro de 2024 e ficará no posto até o fim de 2028.
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