Na década de 1990, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), então deputado, enfrentou restrições nos quartéis devido a atos de indisciplina. Insultos a superiores, críticas à política salarial e até um plano para explodir bombas marcaram a trajetória militar do ex-mandatário brasileiro, levando à sua proibição de entrar em unidades do Exército. Com informações da Folha de S.Paulo.
Bolsonaro chegou a ser condenado pelo tribunal administrativo militar em 1988, mas foi salvo meses depois pelo Superior Tribunal Militar (STM). Embora não tenha sido expulso, o ex-chefe de Estado brasileiro automaticamente foi para a reserva remunerada ao ser eleito vereador.
Reconciliação
Nos anos 2000, já deputado federal, Bolsonaro buscou reconciliação com as Forças Armadas (FA). O ex-presidente direcionou emendas para instituições militares, mostrando apoio e evidenciando uma reabilitação que culminaria em seu respaldo oficial como candidato à Presidência em 2018 e 2022.
Bolsonaro destacou-se como defensor do anticomunismo e crítico da Comissão Nacional da Verdade, ganhando apoio militar.
Quando Michel Temer chegou ao poder, em 2016, após a queda de Dilma Rousseff, preparou o terreno para a volta dos militares ao centro da política.
Dois generais exerceram um papel fundamental nesse processo: Sergio Etchegoyen, ministro-chefe do GSI de Temer, e Eduardo Villas Bôas, comandante do Exército.
Tanto Villas Bôas quanto Etchegoyen foram figuras que contribuíram para a aceitação de Bolsonaro nas FA.
Vale ressaltar que assim assumiu a presidência, Bolsonaro militarizou o governo e politizou as FA, impactando as relações civis-militares e, posteriormente, causando grande desgaste na ala militar brasileira.
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