
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se revoltou com a decisão de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, de retirar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e sua esposa, a advogada Viviane Barci de Moraes, da lista de sancionados da Lei Magnitsky. Ele disse ter recebido a notícia “com pesar”.
“Somos gratos pelo apoio que o presidente Trump demonstrou ao longo dessa trajetória e pela atenção que dedicou à grave crise de liberdades que assola o Brasil. Lamentamos que a sociedade brasileira, diante da janela de oportunidade que teve em mãos, não tenha conseguido construir a unidade política necessária para enfrentar seus próprios problemas estruturais”, escreveu Eduardo em nota conjunta com Paulo Figueiredo publicada nas redes.
Ele, que vem promovendo articulação golpista contra autoridades brasileiras nos EUA junto do ex-comentarista da Jovem, diz que continuará “trabalhando, de maneira firme e resoluta, para encontrar um caminho que permita a libertação do nosso país”.
Veja a nota:
NOTA PÚBLICA
Recebemos com pesar a notícia da mais recente decisão anunciada pelo governo americano. Somos gratos pelo apoio que o presidente Trump demonstrou ao longo dessa trajetória e pela atenção que dedicou à grave crise de liberdades que assola o Brasil.
Lamentamos que a… pic.twitter.com/Kcm3MSb4Xr
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) December 12, 2025
A Lei Magnitsky é usada pelo governo americano para sancionar autoridades estrangeiras acusadas de violações de direitos humanos ou corrupção. As punições incluem restrições financeiras, bloqueio de bens e limitação da entrada no país.
Moraes foi incluído na lista em julho deste ano e Viviane, em setembro, junto da empresa da família, a Lex Instituto de Estudos Jurídicos.
Na ocasião, Trump alegou que a medida estava relacionada ao processo do Supremo Tribunal Federal (STF) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, então réu pela trama golpista.
O comunicado da remoção dos sancionados foi publicado pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Departamento do Tesouro dos EUA, mas os motivos não foram explicados. A decisão do governo americano ocorre em meio à aproximação entre Lula e Trump.