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Como enfrentar Bolsonaro, segundo o cientista político Alberto Carlos Almeida

Publicado por
Diario do Centro do Mundo
-
Atualizado em 13 de outubro de 2018 às 12:12
Apoie o DCM
Bolsonaro

Publicado originalmente no Facebook do autor

POR ALBERTO CARLOS ALMEIDA, cientista político 

Seguem aqui recomendações para persuadir o eleitor por meio de diálogos que podem ser face-a-face, isto é, presenciais, ou por outros meios.

– Converter votos do Bolsonaro para o Haddad;

– Não perca tempo com abstenção, brancos e nulos: isso não se altera muito do primeiro para o segundo turno;

– A maior parte da abstenção é mudança de domicílio, por isso a pessoa não vota nos dois turnos;

– É mais fácil persuadir alguém que já foi votar, do contrário, você terá dois trabalhos: levar alguém para votar a primeira vez no segundo turno, e também votar no Haddad. É melhor ter um trabalho só, isto é, persuadir os eleitores de Bolsonaro a votar em Haddad, essas pessoas irão comparecer no segundo turno;

– Buscar os eleitores mais fáceis de serem persuadidos, que em geral são:
> Quem já votou no PT para presidente nas eleições passadas;
> Pessoas de escolaridade e renda mais baixa;
> Pessoas não radicalizadas, que têm uma visão de mundo centrista, isto é, podem votar em qualquer candidato, desde que a sua vida melhore;

– Não pense que exista anti-petismo. O problema é outro e, em certo sentido, mais grave: o eleitor de Bolsonaro, mesmo o de escolaridade e renda mais baixa, vê nele alguém anti-sistema. O PT nada mais é do que o símbolo maior do sistema porque ficou 13 anos na presidência. Em geral, não adianta bater de frente com essa visão. É preciso contorná-la;

– Junto às pessoas mais simples, repito, de renda e escolaridade mais baixa, é possível contornar essa visão anti-sistema recorrendo a sua necessidade de que a vida seja segura, ordenada e estável. Os argumentos vêm disso:

1) A vida nos governos do PT foi segura e estável. As pessoas tiveram segurança no emprego, segurança de que sua renda aumentaria, segurança de que o país caminhava na direção certa. É possível aqui dialogar por meio de vários exemplos que remetem aos governos do PT;

2) Por outro lado, o Bolsonaro vem fazendo uma campanha que leva insegurança às pessoas, a maior prova disso é o aumento da violência;

3) Há muitos outros exemplos que fundamentam a insegurança do que seria Bolsonaro na presidência: seu estilo raivoso, ele muda de ideia o tempo inteiro, ele é agressivo;

4) Bolsonaro também é insegurança para os mais pobres, pois ele é o candidato dos ricos. Há muito o que falar aqui também;

5) Muito importante: Bolsonaro vai tirar direitos, ele já votou a favor de tirar direitos dos trabalhadores e dos mais pobres. Esse argumento tem que ser bem fundamentado. É FUNDAMENTAL utilizar as votações concretas dele na Câmara dos Deputados;

6) O argumento de sua instabilidade psicológica, se bem fundamentado, também é forte nos diálogos de persuasão. Leve exemplos;

7) Em se tratando de diálogos, não há problema em admitir que o PT errou em algumas coisas. Em seguida afirme que o PT é feito de muitos políticos competentes, que aprendem com os erros, mesmo que não digam isso em público. Esse argumento funciona muito. Os exemplos da competência dos políticos do PT podem se referir a Lula e aos governadores que agora foram reeleitos;

Procure mostrar que o Brasil é muito grande, território, população, diversidade na economia, complexidade, e mostre que somente um candidato com muito apoio político é que será capaz de retirar o Brasil da crise. Uma pessoa sozinha não dará conta disso. Note que esse argumento é adicional, o último a ser utilizado, desde que a pessoa já dê sinais de estar fraquejando no voto.

O mais adequado é aplicar o roteiro e ver o que funciona melhor e o que não é muito efetivo. Depois dessa experiência, peço que me enviem sugestões para melhorar o roteiro.

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