Como o ex-chefe Bolsonaro, o covarde Pazuello tornou-se uma vergonha para o Exército. Por Kiko Nogueira

Atualizado em 4 de maio de 2021 às 15:37
Pazuello e Bolsonaro

Eduardo Pazuello comunicou a integrantes da CPI do Genocídio que não poderá prestar depoimento no Senado nesta quarta-feira.

Alega “suspeita” de estar com o vírus.

Mentira. A conversa é que teve contato com dois coronéis auxiliares que foram infectados.

O senador Omar Aziz, presidente da comissão, desceu-lhe o sarrafo ao vivo, dizendo que não aceitará participação online.

Pazuello participou de um media training com assessores do Palácio do Planalto que o consideraram “muito nervoso”.

Ele já planejava não comparecer desde o fim de semana.

Seu destempero é uma das principais preocupações do governo.

Há apreensão sobre como responderá a respeito da declaração de que recebeu pedidos de “um pixulé no final do ano” enquanto estava à frente da pasta.

Na CPI, não poderá mentir e não há nada para fazer em matéria de “imagem” que mitigue seus crimes e os do mandante.

Harmonização facial não resolve problema de caráter.

Pazuello é tigrão no shopping para passear sem máscara e tchutchuca para encarar os parlamentares.

Acaba desgraçando a corporação à qual pertence, na senda do líder máximo.

Jair Bolsonaro foi reformado após tentar executar um atentado terrorista no Rio de Janeiro.

Saiu em desgraça. Era um “mau militar”, segundo Ernesto Geisel. Jarbas Passarinho, ex-ministro da ditadura, o execrava.

Num dossiê formulado pelo Estado-Maior das Forças Armadas, concluído em 27 de julho de 1990, a que o DCM teve acesso, Bolsonaro é chamado de “embusteiro”, “intrigante”, “covarde”, “canalha”e “contrabandista”.

Esse lixo viraria presidente da República e escalaria um igual para comandar a Saúde em meio a uma tragédia sanitária monumental.