
O Exército já avalia o impacto da possível denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras 39 pessoas, incluindo militares de alta patente, pela tentativa de golpe de Estado.
No comando das Forças Armadas, segundo a colunista Carla Araújo, do UOL, há o entendimento de que o envolvimento de generais nesse esquema gerou desgaste para a instituição.
Entre os denunciados, está o general da reserva Braga Netto, ex-ministro de Bolsonaro, preso desde dezembro. Mensagens reveladas pela Polícia Federal (PF) mostram que ele atacou o comandante do Exército, Tomás Paiva, e outros generais do Alto Comando. A cúpula militar avalia que Braga Netto tentou dividir as Forças Armadas e envolvê-las no plano golpista, mas não teve êxito.

Condenação e perda de patente
A possibilidade de condenação e perda de patente para militares de alta hierarquia, algo inédito, também é considerada. Além da Justiça comum, a Justiça Militar pode entrar no caso e avaliar punições internas.
Situação de Bolsonaro
Sobre Bolsonaro, a expectativa é de que sua eventual denúncia não afete diretamente as Forças Armadas. No entanto, circula no Quartel-General a informação de que o ex-presidente gostaria de cumprir uma possível pena em uma instalação militar, já que é capitão reformado.
Essa hipótese, porém, é considerada improvável. A avaliação é de que dificilmente o ministro Alexandre de Moraes manteria o ex-presidente num ambiente militar, com risco de ele tentar inflar algum motim.
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