A parceria entre Quincy Jones, morto no domingo aos 92 anos, e Michael Jackson na produção do álbum Thriller começou após o sucesso do clássico Off the Wall, também produzido por Jones.
A relação dos dois evoluiu em direção a uma busca por um som inovador e ambicioso, já que Jackson queria algo que ultrapassasse todas as barreiras comerciais e musicais da época.
Gravado entre 1982 e 1983, o projeto Thriller tinha a intenção de misturar diferentes gêneros, como pop, rock, funk e R&B, criando um som único. Quincy Jones usou sua experiência e habilidade em orquestrações complexas, incorporando técnicas que misturavam linhas de baixo marcantes, baterias eletrônicas e sintetizadores.
Michael trouxe para o estúdio a mesma energia e precisão que exibia em suas performances, trabalhando obsessivamente para que cada faixa fosse perfeita.
Entre os destaques, está a icônica faixa “Thriller”, escrita por Rod Temperton, que foi enriquecida com a narração assustadora de Vincent Price e efeitos sonoros marcantes. Outro ponto alto foi “Beat It”, em que Jones convidou Eddie Van Halen para criar o solo de guitarra, marcando uma união ousada entre rock e pop.
Thriller não só quebrou recordes de vendas, mas também redefiniu o conceito de videoclipe com produções de alta qualidade e a coreografia marcante de Michael Jackson.
“Billie Jean” tornou o passo “moonwalk” mundialmente famoso. Michael contou que teve a ideia da linha de baixo no táxi em Nova York, ouvindo o balanço da suspensão do carro.
A visão de Jones para o álbum e a dedicação incansável de Jackson fizeram de Thriller um fenômeno cultural, até hoje considerado um dos marcos da música pop.
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