Como se já não bastassem as personagens detestáveis que orbitam em torno do governo Temer, eis que nos últimos dias os brasileiros foram apresentados a uma extremista de direita que utiliza o nome artístico de Kelly Bolsonaro.
Kelly foi vinculada a uma ação de vandalismo na Universidade de Brasília, a UnB. Um grupo de baderneiros fascistas invadiu a UnB e ameaçou os estudantes. Eles gritavam coisas do habitual repertório da extrema direita: contra cotas, contra gays, contra esquerdistas etc etc.
Kelly aparentemente foi a organizadora. Em sua página no Facebook, ela propôs, no meio da semana, uma “treta das melhoressss” na UnB. A Mídia Ninja publicou um vídeo da agressão, que está circulando intensamente nas redes sociais.
Pelo sobrenome que adotou, você pode imaginar quem seja o ídolo de Kelly. Ele mesmo. O segundo da lista é Moro.
Kelly parece gostar de aparecer. Ela já invadira um campo de futebol com um cartaz em que pedia o impeachment de Dilma.
É uma clássica midiota. Mas pode estar prestes a escalar degraus em seu radicalismo, como sugere a “treta” na UnB.
Ela é um perigo potencial. Há que vigiá-la e, se for o caso, puni-la.
As coisas já estão suficientemente tumultuadas no Brasil para que tipos como Kelly Bolsonaro joguem gasolina no fogo.
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