O domingo, dia 19 de junho, foi cenário da expulsão de um grupo de coxinhas na Paulista.
Pouco mais de 50 pessoas cobertas com bandeiras do Brasil e outros apetrechos nacionalistas se aglomeraram em frente ao Masp, onde Eduardo Suplicy falava.
Gritavam palavras de ordem contra Suplicy e os que o ouviam. Alguém mandou-os embora. “A avenida não é de vocês”, falou a mulher.
Houve mais um pouco de bate boca, uma ou outra escaramuça. A ficha demorou, mas caiu. Não por causa da tensão, mas do desinteresse. A multidinha do “Nas Ruas” bateu num retirada silenciosa em direção à rua da Consolação.
A líder, Carla Zambelli, que se define como “executiva”, levou seus seguidores rumo ao desconhecido. Carla havia tentado juntar gente com um boneco gigante da nova vítima desse tipo de “protesto”: o procurador geral Rodrigo Janot, apelidado “Enganô”.
Janot, acusam eles, “só prende de um lado”. “E os verdadeiros criminosos estão soltos”, acreditam. Os “criminosos” são Lula, Mercadante, Dilma etc.
O Nas Ruas, como seus similares MBL, Vem Pra Rua e Revoltados Online, saiu do armário para apoiar o interino. A bandeira da luta contra a corrupção foi esquecida. Uma senhora exaltada segurava um cartaz escrito “Temer governo legítimo”.
Têm que lidar com a desmoralização. Na Paulista, a maioria dos passantes agora os ignora, como se se tratasse de uma reunião de condomínio. O Elvis coreano tinha mais público.
O passeio dos cidadãos do Nas Ruas era uma espécie de “esquenta” para a manifestação marcada para o dia 31 de julho. “Ou você vai, ou ela volta”, é o mote do MBL.
Um dirigente deu uma entrevista excelente ao nosso Marcos Sacramento, abrindo o bico sobre o financiamento da turma.
A desculpa oficial é a de que Temer merece “o benefício da dúvida”, segundo o fundador do Vem Pra Rua, Rogério Chequer. Desde que se descobriu que o PMDB, entre outros partidos, deu dinheiro, casa, comida e roupa lavada para o MBL, o caldo entornou de vez.
Um resultado é o tipo de espetáculo patético que se viu na Avenida Paulista, antes o coração do golpismo de rua, do golpismo roots. A conversa fiada que ajudou a colocar no poder uma quadrilha não convence mais ninguém, eventualmente nem os interessados.
Quer dizer: dependendo do mensalinho, o pessoal conversa.
Uma nova denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Shirley Faethe de Andrade, envolvida nos…
https://www.youtube.com/watch?v=2ZrjrKmq6yc Professor Viaro faz o giro de notícias e entrevista o advogado Paulo Ricardo Paes…
Uma investigação da Polícia Civil do Pará apontou que a passagem de lanchas de praticagem…
A Polícia Civil de São Paulo identificou Daniela Cristina de Medeiros Andrade, mãe de Fernando…
Lúcio de Castro Oito de janeiro de 2023. Eram 21h30 quando uma torre de energia…
A indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a vaga de ministro…