O PSOL fechou a aliança com o PT para apoiar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sem impor condições. Com o apoio a Fernando Haddad para o governo de SP, no entanto, a história é diferente. A contrapartida colocada pelos psolistas é que o partido seja incluído na chapa com o candidato a senador ou a vice-governador. Segundo a jornalista Malu Gaspar, do Globo, o PT já aceitou a proposta.
No entanto, o PSOL ainda não apresentou nenhum nome para oferecer à chapa petista, principalmente porque a legenda ainda possui divergências sobre o apoio a Haddad. O nome líder do MTST Guilherme Boulos, principal figura da sigla, já foi descartado. Ele deve disputar a eleição para deputado federal. Em 2024, Boulos planeja se candidatar a prefeito de São Paulo, e para isso quer contar com o apoio do PT.
Alguns setores psolistas defendem uma candidatura própria, temendo que a aliança com o PT enfraqueça muito a legenda. Ontem, na reunião virtual do PSOL que aprovou ontem a federação do partido com a Rede Sustentabilidade para apoiar Lula, os grupos realizaram um protesto.
Parte dos membros da legenda considera que a Rede é de direita e ligada a banqueiros. O deputado Glauber Braga, do Rio de Janeiro, é um dos parlamentares que são contra essa união. Já Boulos pensa diferente. Ao desistir da candidatura ao governo de São Paulo, ele defendeu “a unidade da esquerda para derrotar Bolsonaro”.
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