O Fantástico, da TV Globo, deste domingo (26/06) terminou repercutindo o caso de violência sofrido pela atriz Klara Castanho, que revelou ter sido estuprada. Ela engravidou e entregou o bebê para adoção direta seguindo os meios legais.
A exposição da atriz que teve sua história vazada por vários personagens foi o tema central da reportagem, que também mostrou como essas pessoas podem responder criminalmente. O programa atribuiu o início dos boatos em torno da gestação da atriz Klara Castanho a um post de Mateus Baldi.
Mas quem é Mateus Baldi?
Mateus Baldi, de 28 anos, é um apresentador de TV e jornalista brasileiro formado pela PUC-RJ. Na TV, Matheus já apresentou programas na Record e Record News.
Famoso nas redes sociais, sobretudo no TikTok, Baldi é uma espécie de Leo Dias da geração Z. Suas “notícias” envolvem enigmas e trocadilhos, um truque para não se comprometer e evitar processos.
Em 2021, Matheus se tornou muito popular no aplicativo e foi indicado até ao TikTok Awards. Além do trabalho na internet, ele é integrante do “Fofocalizando”, programa do SBT.
Envolvimento no caso Klara Castanho
Tudo começou com uma publicação do colunista de celebridades que, no dia 24 de maio, afirmou que Klara Castanho teria dado à luz a uma criança, mas a pedido da própria atriz o post foi apagado. Após o caso vir à tona, ele explicou que foi procurado pela atriz e, ao saber da história, preferiu apagar sem dar explicações.
No entanto a notícia se espalhou e na última quinta-feira (23/06) ganhou proporções ainda mais alarmante com uma live de Antonia Fontenelle em que, sem citar nomes, disse: “Trata-se de uma atriz da Globo, ela tem 21 anos de idade. Essa menina de 21 anos engravidou, escondeu a gravidez, inclusive trabalhou durante a gravidez, pariu o filho dela. Segundo as informações que ele [Leo Dias] tem, pediu que o hospital apagasse a entrada dela no hospital e pediu que nem queria ver o filho”.
Mesmo que Matheus tenha apagado e feito silêncio sobre a história, ele também colaborou na exposição de Klara Castanho.
Esclarecido por Fayda Belo, advogada, Klara tinha o direito de entregar o bebê para a doação e ignorar o registro do hospital. O sigilo do parto é previsto pela lei em casos como o dela. “Muita gente se engana que se eu não coloco nome, então eu não viro réu em uma ação. Se todos os dados que você relata dão conta que é aquela mulher, você pode sim virar réu numa ação por difamação”, disse.