Conheça os submarinos enviados por Trump para ameaçar a Rússia

Atualizado em 1 de agosto de 2025 às 22:26
Submarino USS Kentucky, apto a carregar 20 mísseis Trident II D5. Reprodução

A declaração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre o reposicionamento de dois submarinos nucleares diante das ameaças da Rússia reacendeu a atenção global sobre o poder dissuasório da frota submersa americana.

Sem revelar localização ou detalhes técnicos, Trump disse ter ordenado a movimentação como resposta às declarações do ex-presidente russo Dmitry Medvedev sobre o sistema de retaliação nuclear “Mão Morta”.

Atualmente, a Marinha dos EUA mantém 71 submarinos com propulsão nuclear, sendo 14 deles da classe Ohio, armados com mísseis balísticos Trident II D5, com alcance superior a 11 mil quilômetros. Esses submarinos integram a “tríade nuclear” dos EUA — ao lado de bombardeiros e mísseis terrestres — e são projetados para operar em silêncio absoluto por até 90 dias, garantindo a capacidade de retaliação mesmo após um ataque-surpresa.

Submarinos da classe Seawolf, que carrega mísseis Tomahawk. Reprodução

Cada embarcação pode carregar até 20 mísseis com ogivas múltiplas e independentes, capazes de atingir dezenas de alvos simultaneamente. Sua capacidade de permanecer oculta torna esses submarinos quase impossíveis de detectar, o que os consagra como o pilar mais confiável da estratégia nuclear americana.

Além dos modelos balísticos, a frota inclui quatro submarinos da classe Ohio convertidos para missões convencionais, com até 154 mísseis Tomahawk, e 53 submarinos de ataque das classes Los Angeles, Virginia e Seawolf, utilizados para espionagem, guerra antissubmarino e apoio a operações especiais. Todos são movidos a energia nuclear, o que garante autonomia prolongada e presença global.