Conheça outras ações que comprometem Bolsonaro no TSE

Atualizado em 29 de junho de 2023 às 6:40
O ex-presidente Jair Bolsonaro – Foto: Foto: Evaristo Sa/AFP

Além do processo que pode tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, tramitam no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mais 15 ações contra o ex-mandatário.

Recaem sobre o ex-chefe do Executivo acusações de suposta fraude em cartões de vacinação, promover fake news, usar locais oficiais para atos de cunho eleitoral e divulgação de inquérito sigiloso, entre outras.

Após uma live em julho do ano passado, partidos de oposição ajuizaram uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo investigação contra o ex-capitão por crime contra o Estado Democrático de Direito. Ele também é investigado pela concessão de benefícios financeiros durante o período eleitoral, como antecipação da transferência do benefício do Auxílio Brasil e do Auxílio Gás.

Outra acusação contra Bolsonaro é sobre ele realizar atos de campanha no Palácio da Alvorada, em Brasília, e de promover lives em prédios públicos para pedir votos aos seus candidatos. Ele também é acusado de transformar o desfile de 7 de Setembro em um ato para promover sua candidatura.

O ex-presidente Jair Bolsonaro – Foto: Reprodução

A Polícia Federal (PF) ainda investiga se houve inserção de dados falsos de vacinação no sistema do SUS (Sistema Único de Saúde). Segundo as investigações, o tenente-coronel Mauro Cid, teria articulado um esquema de fraude para incluir doses da vacina contra a covid-19 nas carteiras de vacinação de Bolsonaro e de sua filha Laura.

Em outra investigação da PF, o ex-mandatário é acusado de ter cometido crime de violação de sigilo funcional durante uma live realizada em agosto de 2020. Na ocasião, foram usadas informações para atacar o sistema eleitoral e se referiam a um inquérito sigiloso sobre um ataque hacker ao sistema do TSE.

Vale destacar que uma ala do TSE quer acelerar a tramitação de mais dois processos contra Bolsonaro, para viabilizar a inclusão na pauta do plenário até novembro. Uma delas é sobre a disseminação de fake news e a outra que apura o pacote de bondades nas vésperas da eleição do ano passado.

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