Conselho aprova parecer pela cassação de vereador do PT por ato em igreja

Atualizado em 10 de maio de 2022 às 19:19
O vereador Renato Freitas (PT), de Curitiba, e os manifestantes, discursando dentro da igreja, com cartazes pedindo justiça para Moise e Durval.
O vereador Renato Freitas (PT), de Curitiba. Imagem: Reprodução

A Câmara Municipal de Curitiba aprovou parecer pela cassação do mandato do vereador Renato Freitas (PT) por participar de manifestação antirracista na Igreja do Rosário. O Conselho de Ética da casa votou contra o petista e a decisão final será tomada em plenário. Caso a maioria dos 38 vereadores votem pela aprovação, ele perderá o mandato.

Do conselho, votaram pela cassação o relator do caso, Sidnei Toaldo (Patriota), Denian Couto (Pode), Indiara Barbosa (Novo), Noêmia Rocha (MDB) e Toninho da Farmácia (União Brasil). Votou pelo arquivamento a sub-relatora Maria Letícia (PV). Dalton Borba (PDT), que preside o colegiado, votou pela suspensão do mandato de Freitas por seis meses.

A causa da votação é um ato que ocorreu no dia 5 de fevereiro, quando manifestantes participaram do protesto ao assassinato do congolês Moïse Kabagambe e de Durval Teófilo Filho, no Rio de Janeiro.

O parecer foi apresentado pelo relator da comissão, que recomendou a cassação do mandato. Ele alega que o vereador “dirigiu e coordenou a manifestação” e “proferiu palavras de ordem em alto tom”.

A sub-relatora do colegiado afirmou não haver provas de que o petista liderou a manifestação. A defesa de Freitas argumenta que ele não participou da organização do ato ou o liderou. Também alega que não houve invasão da igreja ou interrupção da missa, que já havia terminado quando o protesto teve início.

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