Conselho de PE investiga médico que invadiu quarto de menina de 10 anos para pressioná-la a não abortar

Atualizado em 20 de agosto de 2020 às 18:29
Médico que operou a menina estuprada escancara a hipocrisia do aborto legal para os ricos. Foto: Reprodução/Twitter

O Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) abriu investigação sobre a conduta de médicos que teriam entrado no Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam), no Recife, para constranger a menina de 10 anos que realizou um aborto no local, após ter sido estuprada pelo tio.

O Conselho vai “apurar as informações referentes aos profissionais médicos que teriam acessado o quarto em que estava a criança de 10 anos vítima de estupro, antes da interrupção da gravidez, no Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (CISAM). O expediente corre em sigilo processual para não comprometer a investigação. Os expedientes são regidos pelo Código de Processo Ético – Profissional (CPEP) estabelecidos pela Resolução CFM Nº 2.145/2016”.

O caso ganhou repercussão nacional.

A menina passou pelo procedimento de aborto, autorizado pela Justiça e previsto na Constituição.

O processo corre em sigilo.

Leia a íntegra da Nota:

O Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) informa que irá instaurar expediente “ex-officio” para apurar as informações referentes aos profissionais médicos que teriam acessado o quarto em que estava a criança de 10 anos víima de estupro, antes da interrupção da gravidez, no Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (CISAM). 

O expediente corre em sigilo processual para não comprometer a investigação. Os expedientes são regidos pelo Código de Processo Ético – Profissional (CPEP) estabelecidos pela Resolução CFM Nº 2.145/2016.