Consórcio Nordeste diz que fim da emergência sanitária é “precipitado”

Atualizado em 22 de abril de 2022 às 22:42
Foto de governadores do Nordeste reunidos em reunião
Comitê Científico diz que medidas são equivocadas e faz recomendações. Foto: Roberta Aline

Uma nota divulgada pelo Comitê Científico de Combate ao Coronavírus do Consórcio Nordeste afirma que o fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Nacioal (Espin), decretado pelo Ministério da Saúde, é “prematura” e que a decisão da pasta “não se justifica”.

O Consórcio Nordeste diz ainda no documento que a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) não consideram o momento adequado para que o grau de gravidade da pandemia seja rebaixado.

Comitê diz que liberação do uso de máscaras em ambientes fechados é “precipitada”

O pronunciamento destaca que “O Comitê considera que a liberação do uso de máscaras em ambientes fechados, determinada por vários governos estaduais, é uma medida precipitada, desnecessária e equivocada”.

Eles reforçam outras medidas importantes para as localidades: manter a cobrança do passaporte vacinal, restringir a quantidade de pessoas em eventos públicos e reforçar a vacinação contra a Covid.

“Embora em torno de 80% da população do país já tenha sido vacinada com duas doses, pouco mais de 40% receberam a dose de reforço. A vacinação de crianças também está muito aquém do necessário”, diz a nota. “É necessário ampliar a cobertura vacinal em todas faixas de idades, mas principalmente nas crianças e nos idosos”.

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