“Conspiram contra os EUA”: Trump ataca Xi, Putin e Kim Jong-un

Atualizado em 2 de setembro de 2025 às 23:55
Donald Trump falando com expressão debochada
O presidente dos EUA, Donald Trump – Reprodução

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a usar tom provocativo em relação a líderes estrangeiros nesta terça-feira (2). Em publicação na rede Truth Social, ele acusou Xi Jinping, Vladimir Putin e Kim Jong-un de “conspirarem contra os EUA” durante o desfile militar realizado em Pequim, que marcou os 80 anos da rendição do Japão na Segunda Guerra Mundial.

Trump afirmou esperar que o líder chinês reconheça a contribuição americana no conflito mundial. “Muitos americanos morreram na busca da China por vitória e glória. Espero que sejam devidamente homenageados e lembrados por sua bravura e sacrifício!”, escreveu o republicano.

Em tom irônico, o presidente dos EUA disse ter enviado “cumprimentos calorosos” a Putin e Kim, líderes da Rússia e da Coreia do Norte, “enquanto conspiram contra os Estados Unidos”. A mensagem foi recebida como mais uma demonstração de enfrentamento às alianças que se fortalecem sob a liderança da China.

O desfile, realizado na Avenida da Paz Eterna, em Pequim, exibiu mísseis nucleares, drones e armas hipersônicas. O evento encerrou três dias de compromissos de Xi Jinping com líderes da Ásia e do Oriente Médio, em encontro voltado a reforçar a proposta chinesa de uma nova ordem mundial.

A lista de convidados incluiu o presidente russo, Vladimir Putin, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un, além do presidente iraniano, Masoud Pezeshkian. Para analistas ocidentais, a reunião simboliza a formação de um “eixo de perturbação” contra os interesses estratégicos dos Estados Unidos e seus aliados.

Washington acompanha com atenção os movimentos diplomáticos da China. Para especialistas, o fortalecimento da cooperação entre Pequim, Moscou e Pyongyang representa um desafio direto à influência americana em questões de segurança e economia global.