
Jair Bolsonaro disse nesta quinta (14) que vai baixar a bandeira tarifária da conta de luz na “canetada”. O presidente declarou que, a partir de novembro, a cobrança voltará ao patamar “normal”. E relatou que o Brasil ficou “na iminência de um colapso” com a crise hídrica. E demonstrou felicidade com a chegada das chuvas.
“Meu bom Deus nos ajudou agora com chuva. Estávamos na iminência de um colapso. Não podíamos transmitir pânico para a sociedade. Dói a gente autorizar o ministro Bento, das Minas e Energia, ‘decreta bandeira vermelha’”, declarou o governante. A fala ocorreu em um evento evangélico em Brasília.
“Dói no coração, sabemos da dificuldade da energia elétrica. Vou pedir para ele, pedir não, determinar que ele volte a bandeira normal a partir do mês que vem”, acrescentou o presidente.
Vale destacar que Bolsonaro sempre afirmou que não iria segurar os preços através de “canetada”. Só que, com a rejeição nas alturas e a incompetência de Paulo Guedes, ele resolveu descumprir mais uma promessa. O que é algo normal no governo dele.
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Bolsonaro e a conta de luz
Em agosto, o governo bolsonarista comunicou a criação de uma nova bandeira, intitulada de Escassez Hídrica. Uma bandeira maior que a vermelha. A previsão que a ação iria valer até abril do ano que vem. A taxa extra nas contas de luz saltou de R$ R$ 9,49 para R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos.
A intenção foi pagar os altos custos da geração de energia por termelétricas. Elas são acionadas para substituir as hidrelétricas com reservatórios vazios.