Copom deve reduzir Selic para 10,75% na quarta

Atualizado em 18 de março de 2024 às 8:47
Cédulas e moedas de Real. (Foto: Reprodução)

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), de acordo com análises do jornal Valor Econômico, está prestes a realizar uma nova redução na Selic – a taxa básica de juros do país.

Existe um amplo consenso entre aproximadamente 135 instituições financeiras e consultorias de que a taxa será reduzida em 0,5 ponto percentual, passando dos atuais 11,25% para 10,75% ao ano. Esse possível corte reflete um cenário econômico complexo, caracterizado por surpresas positivas na atividade econômica impulsionadas pelas decisões do atual governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Além da expectativa de redução na Selic, as estimativas apontam para uma tendência de declínio nos juros no médio e longo prazo. Projeções indicam que a taxa básica poderia atingir 9% até o final deste ano e 8,5% até dezembro de 2025. No entanto, esse otimismo é contrabalançado por uma série de incertezas, incluindo a recente postura do mercado em adiar a expectativa por cortes de juros nos Estados Unidos, o que poderia influenciar a política monetária nacional.

Um dos pontos centrais de interesse na próxima reunião do Copom será o chamado “forward guidance”, uma espécie de orientação futura que tem sido adotada para indicar a direção da política monetária. Se essa orientação for mantida, o mercado poderia interpretar que a Selic poderia cair para pelo menos 9,75%.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. (Foto: Reprodução)

Por outro lado, qualquer alteração nesse “guidance” poderia ser vista como uma indicação de uma postura mais conservadora por parte do Copom, o que poderia afetar as expectativas dos agentes econômicos.

O anúncio oficial sobre a decisão da taxa Selic está agendado para esta quarta-feira (20), e as expectativas dos mercados financeiros estão elevadas em relação ao desfecho dessa reunião.

A comunicação do Copom e suas implicações para o futuro da política monetária serão acompanhadas de perto por investidores, analistas financeiros e demais agentes econômicos. A interpretação das nuances desse comunicado será fundamental para entender as direções que a economia brasileira poderá tomar nos próximos meses.

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