
Neste domingo (7), a Coreia do Sul anunciou que chegou a um acordo com os EUA para liberar cerca de 300 cidadãos sul-coreanos presos em uma operação do Serviço de Imigração e Controle de Alfândega (ICE) em uma fábrica de baterias da Hyundai e LG na Geórgia. A ação fez parte da política anti-imigração do presidente Donald Trump e causou tensão diplomática entre os dois países aliados.
A batida ocorreu na última quinta-feira (4) em Ellabell, durante a construção da planta. Segundo Seul, o governo foi pego de surpresa, mas agiu rapidamente para negociar a libertação.
O chefe de gabinete do presidente Lee Jae Myung confirmou que “as negociações para a libertação dos trabalhadores foram concluídas (…) como resultado de uma resposta rápida e coordenada” e disse que apenas trâmites administrativos separam os funcionários do retorno.
O acordo prevê um voo fretado para transportar os cidadãos sul-coreanos de volta ao país assim que os processos forem finalizados. De acordo com autoridades americanas, 475 pessoas foram detidas sob acusação de estarem ilegalmente nos Estados Unidos.
A LG Energy Solution informou que 47 dos detidos, sendo 46 sul-coreanos e um indonésio, são empregados diretos da empresa, enquanto cerca de 250 trabalham para subcontratadas. Já a Hyundai declarou não ter funcionários diretamente envolvidos entre os detidos.
Donald Trump tem conduzido a maior campanha de deportações da história americana, mirando cerca de 11 milhões de imigrantes em situação irregular.
🚨 After Indians, now Koreans face heat from Trump admin!
US authorities reportedly detained 450 workers at Hyundai–LG battery plant site in Georgia — including 30+ South Koreans with valid visas.
Seoul protests, says its citizens’ rights “must not be unjustly violated.” 🇰🇷🇺🇸… pic.twitter.com/cMyLFPRDpc
— ARIKA🇮🇳🚩 (@nidhisj2001) September 7, 2025