Corja entreguista começa a fatiar Petrobras. Por Fernando Brito

Atualizado em 24 de julho de 2019 às 6:59
Plataforma (Foto: Divulgação/Petrobras)

PUBLICADO NO TIJOLAÇO

POR FERNANDO BRITO

Segunda maior empresa brasileira em faturamento.

Oito mil postos de combustível.

14 mil grandes clientes diretos – empresas aéreas, asfaltos, transporte, produtos químicos, etc…

Essa era a estatal BR Distribuidora, sobre a qual o Brasil perdeu o controle acionário.

Segundo a Época, “a Petrobras acaba de vender 35% da BR Distribuidora por US$ 2,5 bilhões, cerca de R$ 9 bilhões, para 160 investidores de diferentes países, a exemplo de Reino Unido, Canadá e Estados Unidos, entre outros”.

Como Temer já havia vendido 28% da empresa em 2017, numa operação na Bovespa, agora 63% da empresa – e, claro, o seu controle – o Estado brasileiro perde participação nos lucros – imensos – da empresa.

Em 2018, R$ 3,2 bilhões.

Grande negócio, mas não para o povo brasileiro.

A Petrobras, dizem eles, não vai ser vendida. É sagrada como mãe.

Por isso a picam aos pedaços: vende-se campos de petróleo, gasodutos e, agora, a distribuição, segmento mais lucrativo.

Na visão da corja entreguista – inclusive a militar – que está no poder, não se pode vender a mãe, mas os pedaços da mãe, pode.