
A CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do 8 de janeiro aprovou a quebra de sigilo de militares aliados ao ex-presidente Jair Bolsonaro, como seu ex-ajudante de ordens, Mauro Cid. O colegiado ainda incluiu na lista o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques e o coronel Jean Lawand Junior.
A comissão aprovou uma série de requerimentos em votação simbólica que incluem pedidos de informação, relatórios financeiros e quebras de sigilo.
No caso de Silvinei Vasques, ele teve os sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático quebrados entre 1º de janeiro de 2022 e 30 de abril deste ano. O requerimento não estava na pauta, mas foi incluído a pedido do deputado pastor Henrique Vieira (PSOL-SP).
O colegiado também aprovou a quebra de sigilo telefônico e telemático de Jean Lawand, que apareceu sugerindo um golpe de Estado a Mauro Cid, que também teve a quebra de sigilo telemático aprovada na comissão.
Na lista de votações da CPMI ainda havia uma série de requerimentos de convocações, mas os parlamentares acordaram em apreciar os pedidos após o depoimento de Cid, que ocorre na tarde de hoje. O tenente-coronel decidiu ficar em silêncio durante a oitiva.