Crescemos 20 vezes em 15 meses: um balanço para nossos leitores

Atualizado em 27 de abril de 2014 às 19:43

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É tempo de compartilharmos notícias do DCM, como fazemos regularmente.

Em abril, ultrapassamos amplamente uma marca que, até há pouco, nos parecia distante: a das 3 milhões de visualizações.

Hoje, dia 27, já chegamos a 3,5 milhões. Pela tendência, fecharemos o mês em 4 milhões.

Isso significa um crescimento de 20 vezes desde que, em janeiro de 2013, tomamos a forma atual: um site de análises e notícias.

Tivemos, então, 200 000 visualizações, o que nos pareceu naqueles dias um número altamente satisfatório.

Assistimos de camarote ao fenômeno digital no jornalismo. Melhor: participamos dele. Somos parte dele.

Compare o que acontece conosco com o que se vê nas demais mídias. Todos os programas da Globo, por exemplo, desabam. As tiragens de todas as revistas da Abril caem dia a dia. As circulações dos jornais são menores toda edição.

O consumidor de notícias já fez sua opção pelo meio: é a internet. As vantagens sobre as demais mídias são extraordinárias: você sabe o que está acontecendo agora, e não o que aconteceu ontem ou na semana passada. (Ou mesmo, no caso da tevê, horas atrás.)

E a facilidade de se informar é imensa. Basta você portar seu celular ou seu tablet. O fato é que a mídia tradicional não tem como competir com a mídia digital. É como uma carroça se contrapondo, 100 anos atrás, a um carro.

Somos hoje um dos maiores sites jornalísticos do país. E sem um portal para nos alavancar, ou coisa do gênero.

O que explica isso?

Uma coisa: o conteúdo.

Os leitores identificaram no DCM um site verdadeiramente independente e apartidário, e por isso “acreditável”.

Não temos partido, porque fazemos jornalismo, e não propaganda política. Ou melhor: temos um partido – um Brasil socialmente justo. Um Brasil “escandinavo”, como tantas vezes escrevi.

Somos a favor de quem contribui para que nos tornemos mais parecidos com a Noruega, ou a Dinamarca, ou a Suécia. E somos contra quem nos empurra na direção oposta – como a chamada grande mídia.

Oferecemos uma visão de mundo alternativa – em muitos sentidos oposta – à que você ao longo dos tempos encontrou numa mídia que ajudou a levar Getúlio Vargas ao suicídio, sabotou depois João Goulart e apoiou ativamente uma ditadura que matou, torturou e perseguiu milhares de brasileiros.

A sociedade campeã de desigualdade que temos – a despeito dos avanços dos últimos anos — leva as digitais da mídia.

Hoje mesmo, quando no mundo inteiro a questão da desigualdade social está no topo da agenda dos homens públicos de diferentes nacionalidades, a mídia brasileira solenemente ignora o assunto, como se fôssemos a Finlândia.

Até o Vaticano, na figura de Francisco, se antecipou à imprensa do Brasil.

O DCM surgiu e cresceu como um contraponto a tudo isso.

Nossa força não está em orçamentos milionários, em reservas de mercado – como goza a mídia –, em monopólios etc.

Nossa força está numa causa, numa ideia perseguida com obsessão: o Brasil pode ser muito melhor, muito mais justo, muito mais igualitário do que é.

Nós conectamos pessoas em torno disso, do desejo de um país melhor.

Somos hoje 1,5 milhão de pessoas por mês.

Seremos algum dia um grupo em número suficiente para que a Noruega seja aqui.

Não sei se meus filhos verão isso, ou meus netos, ou mesmo meus bisnetos.

Mas lutarei por esse sonho, por essa utopia possível, cada dia de minha jornada jornalística digital.

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Kiko e Paulo