Em entrevista ao jornalista de extrema-direita Piers Morgan, o jogador português Cristiano Ronaldo relembrou a dedicatória feita em uma camisa presenteada ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante um encontro do G7 no Canadá. A peça da seleção portuguesa trazia a frase “To President Donald J. Trump. Playing for peace”.
Durante a conversa, Morgan perguntou ao atleta sobre o significado da mensagem incluída na camiseta e mencionou Trump como um dos líderes que, na visão dele, poderiam contribuir para mudanças no cenário global. Ronaldo ouviu a colocação do entrevistador sem estender comentários sobre o tema.
🚨URGENTE – Cristiano Ronaldo homenageia Trump e diz que ele pode mudar o mundo
“Um dos caras que podem ajudar a mudar o mundo.” pic.twitter.com/dnPYqGPwJd
— SPACE LIBERDADE (@NewsLiberdade) November 4, 2025
Na mesma entrevista, o jogador português posou para uma foto segurando o livro “Woke Is Dead”, divulgado pelo apresentador britânico Piers Morgan, crítico de pautas identitárias. A publicação foi compartilhada nas redes sociais do jornalista, que afirmou ter realizado sua entrevista “mais pessoal e reveladora” com o jogador. A imagem reacendeu discussões sobre o possível declínio da chamada cultura woke, termo usado para descrever agendas consideradas radicais em temas como raça e gênero.
Apesar de não comentar o conteúdo do livro, Ronaldo foi associado à extrema-direita pela simples divulgação da obra. O atleta costuma evitar posicionamentos políticos, mas já apareceu ao lado de outras figuras identificadas com a direita, como o psicólogo canadense Jordan Peterson, o que gerou críticas em anos anteriores. Na publicação mais recente, ele escreveu apenas “Sem filtros, sem roteiro, apenas nós”.
A irmã de Cristiano Ronaldo, a empresária Katia Aveiro, vive no Sul do Brasil e já publicou elogios ao ex-presidente Jair Bolsonaro em suas redes sociais, além de críticas a medidas de isolamento durante a pandemia.
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