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CUT explica o que são as Brigadas Digitais e nega propaganda eleitoral

CUT (Central Única dos Trabalhadores). Foto: Agência Brasil

A CUT (Central Única dos Trabalhadores) rebateu matéria do Metrópoles que comparava suas Brigadas Digitais aos disparos em massa de fake news feitas por bolsonaristas em 2018. A entidade explicou que o projeto se dá para “modernizar e agilizar a comunicação da Central com os milhares de dirigentes, militantes e assessores que fazem parte das entidades filiadas e das respectivas instâncias organizativas”.

O veículo de comunicação ainda afirmou que a central usaria o WhatsApp “para enviar material pró-Lula”. Em resposta, a CUT afirmou que “não fez, não faz e não vai fazer propaganda político partidária”.

“A CUT historicamente sempre se posicionou nos processos eleitorais, mas nunca pediu, não pede e não vai pedir voto para qualquer candidato”, diz a entidade, afirmando que não vai “propagar notícias sem veracidade ou comprovação”.

“As Brigadas são também um instrumento para que possamos combater, junto às nossas bases sindicais, a disseminação das mentiras, calúnias e o ódio que tomou conta das redes sociais a partir de 2018”, prossegue.

Leia o posicionamento da CUT na íntegra:

Tendo em vista a matéria publicada no dia de hoje, 15 de junho de 2022, no site Metrópoles, sob o título “CUT cria brigadas digitais no WhatsApp para enviar material pró-Lula”, a Central Única dos Trabalhadores tem a informar o seguinte:

1 – O projeto Brigadas Digitais da CUT é uma ferramenta que vem sendo desenvolvida e aperfeiçoada desde 2018, com o objetivo de modernizar e agilizar a comunicação da Central com os milhares de dirigentes, militantes e assessores que fazem parte das entidades filiadas e das respectivas instâncias organizativas (CUTs estaduais, Ramos, Confederações, sindicatos e associações).

2 – Todos os integrantes das Brigadas Digitais são pessoas físicas que se inscreveram e se cadastraram voluntariamente na ferramenta e deram consentimento para receber tudo que é produzido pelo setor de comunicação da CUT porque querem, espontaneamente,  conhecer e divulgar as ações desenvolvidas pela Central em prol dos trabalhadores/as, denunciar as políticas e propostas que prejudicaram e/ou vão prejudicar a classe trabalhadora, pressionar de forma legítima e cidadã os poderes constituídos e as organizações patronais para defender os interesses de toda classe trabalhadora, urbana e rural.

3 – A CUT não fez, não faz e não vai fazer propaganda político partidária. A CUT historicamente sempre se posicionou nos processos eleitorais, mas nunca pediu, não pede e não vai pedir voto para qualquer candidato. A CUT não propagou, não propaga e não vai propagar notícias sem veracidade ou comprovação. As Brigadas são também um instrumento para que possamos combater, junto às nossas bases sindicais, a disseminação das mentiras, calúnias e o ódio que tomou conta das redes sociais a partir de 2018.

4 – Assim como mantém contratos com jornalistas, advogados, economistas e vários outros especialistas em suas respectivas áreas, a CUT conta com assessoria especializada na gestão de redes sociais e comunidades digitais, para ajudar a otimizar o uso dessas ferramentas junto ao nosso público, devidamente adequada às legislações em vigor. Essa assessoria especializada em nada difere das inúmeras empresas do mercado que prestam serviços a empresas, órgãos públicos e personalidades.

5 – A CUT reafirma a sua autonomia frente aos partidos políticos, de qualquer espectro ideológico e sua total independência frente ao Estado, aos governos e às organizações patronais. Essa é uma determinação aprovada no congresso de fundação da CUT em 1983 e se constitui em uma das cláusulas pétreas do nosso estatuto.

Por isso, repelimos toda e qualquer insinuação de ingerência externa nas nossas instâncias de decisão ou em nossos meios de comunicação.

6 – A CUT, assim como qualquer outra organização da sociedade civil organizada, reitera o direito de manter seus canais de comunicação com seus dirigentes, assessores, militantes e simpatizantes, para que eles acompanhem as atividades da Central, lutas, mobilizações e posicionamentos políticos frente aos assuntos que interessam a classe trabalhadora, direito esse garantido pela Constituição Federal.

Executiva Nacional da CUT

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Caique Lima

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