Damares, Mourão e outros malandros se salvaram. Por Lilia Schwarcz

Atualizado em 20 de fevereiro de 2025 às 14:00
Hamilton Mourão (ex-vice-presidente), Jair Bolsonaro (ex-presidente) e Damares Alves (ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos). Foto: Reprodução

Por Lilia Schwarcz, publicado em seu Instagram

Duas questões têm me tomado, quando penso na tentativa de Golpe patrocinada e liderada por Jair Bolsonaro e seus 33 “seguidores” no dia 8 de janeiro de 2023.

Em primeiro lugar, parecem existir dois grupos circundando o ex-presidente.

1 o grupo dos seguidores cegos composto pelos que se envolveram com o golpe e responderão pelos crimes de golpe de estado, dano qualificado e destruição de patrimônio tombado, organização criminosa, abolição violenta do estado de direito — com até 28 anos de prisão.

2 o grupo dos malandros que se aproveitaram dos anos da presidência de Bolsonaro, cometeram uma série de barbaridades dentro do governo federal, praticaram o negacionismo, mas, espertos ficaram de fora da tentativa de golpe. Com isso, se elegeram no pleito de 2022. Alguns exemplos:

Pazuello (hoje deputado federal), Mourão que virou Senador, Damares eleita senadora, o Astronauta que hoje senador (alguém o viu?), Tarcísio (governador de São Paulo).

Jair Bolsonaro ao lado de Marcos Pontes (esq.), ex-ministro da Ciência, e Eduardo Pazuello (dir.), ex-ministro da Saúde. Foto: Reprodução

E ainda: por que será que o grupo dos golpistas deixou tantos depoimentos, registros e fontes à disposição?

Penso que andavam tão certos do sucesso do golpe que pensaram que passariam logo para à história nacional como heróis brasileiros. Pois vão mesmo para a lata de lixo da história.

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