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A defesa do deputado federal Daniel Silveira (União Brasil-RJ) voltou a pedir pela troca da tornozeleira eletrônica do parlamentar. Ele alega que o aparelho tem “vida própria” e emite “vibrações estranhas”.
A manifestação encaminhada nesta quarta-feira (13) ao Supremo Tribunal Federal (STF) aponta que além da tornozeleira ter “vida própria” e emitir “vibrações estranhas e sinais sonoros”, também sofre com “problemas de durabilidade da bateria”.
“Ora, o PARLAMENTAR não possui CARGA ELÉTRICA ou TOMADA EMBUTIDA EM SEU CORPO para ‘auto carregar’ a tornozeleira com energia elétrica”, diz trecho do documento.
A defesa afirma que o “equipamento altamente suspeito”, dificulta o exercício do mandato deputado, “sendo humanamente impossível permanecer conectado a uma tomada elétrica, por TRÊS HORAS, e o equipamento ter carga suficiente para UMA HORA E MEIA A DUAS HORAS”.
Julgamento de Daniel Silveira tem data marcada
O STF deve julgar a ação penal contra Silveira no dia 20 de abril. A decisão é do presidente da Corte, ministro Luiz Fux. O deputado é acusado de ser autor de agressões verbais e ameaças a ministro, incitar a violência para impedir o livre exercício dos Poderes e estimular a animosidade entre as Forças Armadas e o STF.
O Supremo se prepara para reforçar a segurança, diante dos movimentos dos apoiadores de Silveira. A expectativa é que ele seja condenado.