
Você paga um salário de R$ R$ 30.934,70 para Bolsonaro ser presidente do Twitter do Brasil.
Ali, pelo menos, ele faz sucesso e por isso o sujeito vive no celular com o Carluxo.
No Datafolha, o resultado medíocre de cem dias de gestão foi o seguinte: 32% dizem que o governo é ótimo/bom, 33%, regular, e 30%, ruim/péssimo.
Entre seus seguidores nas redes, porém, a aprovação do cidadão vai a 62%. Essa taxa é de 23% na multidão que não o acompanha.
Bolsonaro e seus filhos pregam para convertidos.
A família tornou-se refém do monstro que criou na internet.
Confunde opinião pública com o bando de hienas histéricas que ainda são leais ao mito e para as quais qualquer mamadeira de piroca é consolo.
No mundo real — que pode ser aferido, inclusive, por pesquisas –, as notícias são péssimas.
O mercado jogou a toalha. A economia permanece estagnada. Temos o segundo ministro demitido em três meses.
O general Mourão vai cavando seu lugar e promete ser um paraquedas (“Tô com ele e não abro”).
Em sua cegueira patológica, Bolsonaro acha que está tudo lindo.
O mentor dessa “estratégia”, Carlos, merecia promoção.
“Ah, o pitbull? Tá atrapalhando o quê? Não me atrapalhou em nada. Acho até que devia ter um cargo de ministro”, diz Jair.
“Ele que me botou aqui. Foi realmente a mídia dele que me botou aqui.”
Bolsonaro vai cair, mas aprovado por 100% entre a canalha que o segue no Twitter.