Datena não vai mais concorrer ao Senado, conforme anunciou nesta quinta-feira (30), no programa “Brasil Urgente”. Além das questões familiares, o apresentador não acredita na vitória do presidente Jair Bolsonaro (PL) e desconfia que Tarcísio de Freitas (Republicanos) perderá fôlego durante a campanha.
Conforme apurou o DCM, o desejo do apresentador era fazer parte da chapa de Geraldo Alckmin (PSB), quando o ex-governador trabalhava para disputar o Palácio dos Bandeirantes. Porém, o médico se tornou vice do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o que levou o jornalista a buscar um novo caminho.
Ele então comunicou que apoiaria João Doria (PSDB) e Rodrigo Garcia (PSDB), pois estava filiado ao União Brasil. O problema que Sergio Moro “furou” a fila e foi colocado como pré-candidato ao cargo pelo UB, tendo o apadrinhamento de Luciano Bivar.
Datena se revoltou, deixou o partido, fechou com o PSC e comunicou que estaria no grupo de Tarcísio de Freitas e Bolsonaro. Ele acreditou que os bolsonaristas assumiriam a liderança para o Planalto em junho, algo que não ocorreu. Lula ainda é o primeiro colocado, vencendo no primeiro turno com 53% dos votos válidos, segundo a última pesquisa Datafolha.
A campanha do atual presidente da República está perdida. Os conselhos dados para Bolsonaro não são escutados, pois ele segue com radicalismo. Consequentemente, Datena percebeu que Lula está muito forte no estado de São Paulo, consequentemente fortalecendo o pré-candidato ao governo Fernando Haddad (PT).
Diante de todos esses cenários, ele passou a acreditar que sua candidatura ao Senado poderia ser prejudicada e ele não conseguir ser eleito. Com a pressão da família, a falta de apoio da ala radical bolsonarista e sem a certeza de vitória, o comunicador optou por se retirar.
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