DCM Café da Manhã: Bolsonaro vende golpe a embaixadores “abalados”, diz o New York Times

Atualizado em 19 de julho de 2022 às 8:57
Bolsonaro vende golpe a embaixadores “abalados”, diz o New York Times
DCM café da Manhã, capa- 19/07/ 18
Foto: Reprodução

Bolsonaro é o assunto. AO VIVO: Café da Manhã do DCM com notícias e informações do Brasil e do mundo. Às 9 horas, bate papo com o cartunista Carlos Lattuf.

Logo após tem Café Anti-Colonial com Renzo Mora e Fabrício Rinaldi, que recebem o Delegado Alexandre Saraiva. Moderação: Maria Fernanda Passos.

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) enfiou mais ainda sua própria imagem juntamente com a do Brasil na lama, após o encontro com os 40 embaixadores estrangeiros na última segunda-feira (18). A repercussão na mídia internacional tem sido negativa, em que foi apontado principalmente a tentativa de golpe nas eleições de outubro e as falas sem qualquer fundamento a respeito das urnas eletrônicas.

“Muitos diplomatas no evento saíram abalados com a apresentação, inclusive com a proposta de Bolsonaro de que o caminho para garantir eleições seguras seja por meio de mais envolvimento do exército brasileiro, segundo dois diplomatas no evento que falaram sob anonimato para discutir as conversas privadas”, relatou o New York Times.

“Autoridades dos Estados Unidos e da Europa têm dito que confiam no sistema eleitoral brasileiro. O presidente Biden ressaltou a importância de respeitar as instituições democráticas em seu encontro com Bolsonaro em junho”, continuou.

“Brasil: Jair Bolsonaro questiona sistema eleitoral”, disse o Le Temps. “O presidente brasileiro de extrema direita, dado como derrotado pelas pesquisas, atacou novamente o sistema de votos por urna eletrônica. Lula, favorito, lamenta ‘mentiras contra a nossa democracia’”.

“Há meses, Jair Bolsonaro espalha a ideia de que o pleito poderia ser fraudulento em razão do voto por urna eletrônica, sem fornecer uma prova sequer num país em que essa fórmula demonstrou sua fiabilidade desde 1996”, apontou o cana de televisão francês BFMTV.

“O maior país de língua portuguesa (e também o maior país com população afrodescendente do mundo ou, como preferem dizer os movimentos antirracistas locais, o segundo maior país negro do planeta, depois da Nigéria) está a viver um momento delicado: há no ar um indisfarçável cheiro de golpe, estimulado e urdido pelo próprio incumbente atual da presidência da República, figura cujas ligações à extrema-direita internacional são cada vez mais óbvias e comprovadas”, afirmou colunista do Diário de Notícias João Melo, de Portugal.

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