
A atriz Débora Bloch, intérprete de Odete Roitman no remake da novela “Vale Tudo”, acabou deixando escapar uma pista sobre quem mata a vilã na nova versão da Globo. Durante entrevista ao programa Conversa com Bial nesta sexta-feira (10), ela contou que apenas uma das cenas gravadas teve o efeito de sangue no momento do disparo. “Todos deram o tiro, mas só em uma cena teve o efeito… Não é ketchup, é uma mistura de várias coisas”, revelou, antes de perceber o deslize: “Ah, estou falando demais.”
Bial quis saber quantas vezes a atriz teve que “morrer” em estúdio. “Cinco, porque são cinco suspeitos”, respondeu ela, citando os personagens César (Cauã Reymond), Marco Aurélio (Alexandre Nero), Maria de Fátima (Bella Campos), Celina (Malu Galli) e Heleninha (Paolla Oliveira). A fala contradiz a autora Manuela Dias, que havia afirmado que o desfecho permanecia em aberto.
Ao comentar a repercussão da morte de Odete, Bloch destacou que o público gostaria que a vilã fosse punida, mas não morta. “As pessoas acham que ela deve ser punida, não morta — acham que a punição seria a pobreza ou a prisão. Eu achei mais civilizado querer que ela fosse punida do que querer que ela morresse”, disse.
Na sequência, a atriz fez um paralelo com a política brasileira: “Na vida real, Odete deveria ser julgada, condenada e punida. E sem PEC da blindagem. E sem anistia. Mas, na novela, o melodrama pede a catarse de matar o vilão.”
Debora também contou que se surpreendeu com as mudanças feitas por Manuela Dias no remake, como a decisão de manter Leonardo (Guilherme Magon) vivo. “Foi uma surpresa muito legal, trouxe uma nova camada para a novela e para a personagem. A Manuela deu à Odete um empoderamento para a mulher de 60 muito interessante”, elogiou. Segundo ela, o segredo sobre o novo destino do personagem foi guardado a sete chaves — nem parte do elenco sabia do roteiro.
⏯️ Debora Bloch: “Na vida real a Odete devia ser condenada, e sem PEC da Blindagem”
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— Metrópoles (@Metropoles) October 11, 2025